Agosto Lilás e Dourado: o papel das empresas no cuidado e proteção da vida
Conscientizar, acolher e transformar: como o RH pode ser protagonista nas campanhas de combate à violência contra a mulher e incentivo ao aleitamento materno
8/2/20252 min read


O mês de agosto carrega consigo duas campanhas de extrema importância: o Agosto Lilás, que marca o combate à violência contra a mulher, e o Agosto Dourado, voltado à valorização do aleitamento materno. Mais do que ações governamentais ou datas simbólicas, esses temas exigem um posicionamento claro e sensível também por parte das empresas. Afinal, o ambiente de trabalho é uma extensão do convívio social e pode — e deve — ser um espaço de acolhimento, apoio e transformação.
Ambiente seguro é prioridade organizacional
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de violência física a cada quatro minutos no Brasil. Muitas dessas mulheres estão inseridas no mercado de trabalho e, frequentemente, não encontram apoio adequado no ambiente profissional. É essencial que o RH esteja preparado para identificar sinais de abuso, criar protocolos internos de acolhimento e oferecer um canal seguro de denúncia e orientação. Isso inclui desde treinamentos de liderança até ações de conscientização e construção de um ambiente psicologicamente seguro, como sugere a APA (American Psychological Association).
Promover palestras educativas, incluir o tema nos treinamentos de liderança e criar diretrizes de relacionamento humano são caminhos efetivos para construir uma cultura de respeito e proteção. Mais do que apenas aderir ao “Agosto Lilás”, a empresa que atua de forma ativa em defesa das mulheres transmite uma mensagem poderosa sobre seus valores.
Mães no trabalho: entre o cuidado e a produtividade
Já no Agosto Dourado, o foco está no incentivo ao aleitamento materno, tema que também toca diretamente a responsabilidade das empresas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o aleitamento exclusivo até os seis meses é fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. Porém, muitas mães enfrentam desafios para manter essa recomendação diante de jornadas de trabalho rígidas e ambientes pouco acolhedores.
De acordo com o HBR e a Gallup, empresas que desenvolvem políticas de flexibilidade e apoio à parentalidade observam maiores índices de engajamento e retenção de talentos. Isso pode incluir salas de apoio à amamentação, políticas de home office para o retorno ao trabalho, horários mais flexíveis e programas de acompanhamento no pós-licença-maternidade.
Ações como essas não apenas humanizam a marca empregadora, como também posicionam a empresa como promotora do bem-estar social — algo cada vez mais valorizado por talentos da nova geração, segundo o relatório McKinsey 2023 sobre o futuro do trabalho.
O papel estratégico do RH na mudança
RHs bem preparados são capazes de transformar campanhas em práticas reais. Um bom diagnóstico organizacional, aliado a uma escuta ativa dos colaboradores, permite criar programas eficazes, que respeitam o contexto da empresa sem ignorar a necessidade de agir. Além disso, reforçar a essência corporativa e investir na comunicação interna fortalece o engajamento e a confiança mútua.
O diferencial está na capacidade da liderança em integrar essas causas ao dia a dia da organização, indo além das datas comemorativas. O trabalho é contínuo, e os resultados são expressivos: melhor clima organizacional, redução de rotatividade, equipes mais comprometidas e uma cultura que se destaca pela empatia e responsabilidade social.
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